quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Merchandising no Ponto-de-Venda

Imagem: Divulgação

Hoje vou colocar aqui um material sobre Ponto de Venda.

Este é um material originalmente feito pela Profª. Regina Blessa. Você pode saber mais sobre Merchandising no livro dela. Vale a pena! Ela é uma professora super graduada, com pós na Fundação Getúlio Vargas em Administração de Marketing e na Columbia University (NY - USA), em American Studies and Advanced English.


Todos os tipos de sinalização, displays, ou materiais impressos têm como finalidade informar, relembrar, persuadir, indicar posição, expor e vender.

Tudo o que não é bem exposto não é visto. Se não é visto, não é comprado.

O material de ponto-de-venda é o que dá voz à marca - Ei! Estou aqui!

PONTOS ESSENCIAIS

Assim como na propaganda, alguns pontos são essenciais para a confecção do material de PDV e sua inclusão no esquema promocional da loja:

criatividade – o material de PDV deve ser antes de tudo criativo e bem dimensionado para o local onde será aplicado;

originalidade – a concepção inédita, tema apropriado, texto curto e fácil, e bom impacto visual farão com que sua mensagem seja bem memorizada;

funcionalidade – simplicidade, boa acomodação do produto, montagem, colocação e reposição fácil garantirão a aceitação e seu uso pelos lojistas.

VANTAGENS DOS MATERIAIS

Os materiais no PDV costumam lembrar e reforçar aos consumidores a mensagem publicitária vista por eles antes de entrar na loja.

Os materiais de merchandising geralmente ampliam os efeitos da propaganda feita em outros veículos, porque eles complementam as mensagens, diretamente ao nível da loja, onde as decisões de compra estão sendo tomadas.

A mídia tradicional teve um aumento significativo em seus preços e em sua segmentação por meio do aumento do número de emissoras de TV, de rádio, de TVs por assinatura, de jornais, de títulos de revistas, e o surgimento da net-mídia.

Devido aos altos custos da mídia eletrônica e ao aumento da conscienti­zação sobre a importância do PDV, o uso da mídia in-store e os gastos com ações de merchandising têm triplicado nos últimos 20 anos no mundo todo.

Para os fornecedores que não têm condições de no momento fazer pro­paganda na mídia impressa ou eletrônica, os materiais de PDV são a mais razoável opção.

Custo baixo – um material feito para muitas lojas com vida útil de um ano custa em média 30 vezes menos do que uma inserção (30 segundos) de comercial de TV (em rede nacional). Esses dados refletem os baixos custos (produção e instalação) do material no PDV que são vistos repetidamente por longo período pelos consumidores no melhor veículo de compra – a loja.

Hora certa – os programas de PDV focalizam o consumidor e a comer­cialização da mercadoria no momento crucial – a hora da compra. Ao fazer com que a mercadoria saia das prateleiras para as mãos do consumidor, o investimento feito nos materiais fica justificado rapidamente. As lojas equipadas com sistemas de caixas registradoras informatizadas podem apresentar rapidamente os dados referentes às vendas, necessários à avaliação do impacto dos materiais ou programas, beneficiando tanto o fabricante quanto o varejista.

Marketing flexível – os programas de PDV podem ser facilmente elaborados de acordo com as necessidades dos mercados locais, redes ou tipo de comércio específico. Além disso, permitem visar a determinados segmentos de consumidores. Podem-se também confeccionar displays diferentes para cada rede, conforme o target.

Apesar de toda a sua importância estratégica, os materiais de PDV ainda são tratados em segundo plano. Freqüentemente, não se dá a devida atenção criativa que eles merecem e precisam.

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA OBTER O MÁXIMO DE EFICÁCIA COM O MPDV

Primeiramente, verifique:

a verba disponível;

as características do produto;

as ações da concorrência;

as possibilidades de colocação do material no varejo;

o público-alvo daquele PDV;

as possibilidades de exposição do produto dentro ou fora das gôndolas;

a quantidade de PDVs a que se pretende atender.

Depois disso tudo bem analisado e definido, o material vai precisar:

ser confeccionado no tamanho e tipo apropriado para o PDV;

ser colocado nas áreas de maior tráfego de público;

evitar o conflito produto exposto × produto anunciado;

estar ao alcance do olhar (no ângulo visual apropriado);

ser exposto sobre os produtos de forma acessível, sem dificultar a pega.

PROCEDIMENTOS PARA A CONFECÇÃO DE MATERIAIS DE PONTO-DE-VENDA

1. Faça-o simples e interessante

Cada peça tem limitações devido a seu tamanho e colocação e precisam ser bem calculadas para aproveitar o espaço disponível da melhor maneira possível.

Por causa de sua colocação entre centenas de rótulos que dificultam sua visibilidade e por causa da brevidade de sua exposição na loja, a mensagem precisa ser simples, curta e deve informar na primeira olhada algo (relevante) de interesse ou novidade.

2. Mantenha o foco na compreensão

Muitas idéias, imagens ou texto, confundem o consumidor e resultam num recall baixíssimo. Concentre sua peça numa idéia clara e compreensível à distância. Evite estrangeirismos. Não se esqueça que para cada 1 rico no Brasil existem 49 pobres, e que apenas 26% da população brasileira consegue interpretar um texto plenamente. Portanto facilite as coisas e a linguagem para vender mais.

3. Crie uma imagem dominante

Use sempre um elemento-chave forte em sua comunicação. Assim, mesmo que não consiga ler, a consumidora reconhecerá imediatamente de que produto se trata.

4. Diminua a poluição visual

Inclua apenas os elementos absolutamente essenciais na comunicação. Seu material estará competindo com milhares de embalagens chamativas. Quanto mais carregado e cheio de imagens estiver seu material, menos ele aparecerá.

5. Use cores contrastantes, diferentes e brilhantes

Estes tipos de cores se sobressaem no meio do já poluído cenário das prateleiras. Brancos e pretos contrastam, aparecem, mas não criam um clima de compra desejável.

6. Sempre que possível, faça de seu produto um herói

Faça a embalagem parecer maior nos cartazes. Escolha closes com parte da embalagem (em vez dela inteira menor) ou crie embalagens “tamanho família”, para engrandecer o produto.

7. Use letras grandes e legíveis

Mais pessoas enxergarão seu material se as letras e as chamadas forem impressas com tipos legíveis à distância de três metros. Melhor ainda se forem vistos a seis metros, que é o comprimento médio de um corredor de supermercado.

8. Chame o consumidor para si

Convença os consumidores do porquê eles devem levar seu produto. Ofe­reça benefícios e explique as razões para isso.

9. Segure a atenção das consumidoras

Chamadas fora do comum, divertidas e criativas seguram atenção das compradoras. Imagine que você está criando um pequeno outdoor.

10. Não se prenda a regras

Como num outdoor, você pode inventar à vontade. Você vai reconhecer um stopper quando vê-lo. Sua criação tem que ser a união de uma bela e simples imagem com um texto curto e grosso (bold).

11. Considere o ambiente onde a peça será exposta

Imagine-se fazendo compras e vendo. Compare o que a concorrência já fez com o que você pretende fazer. Olhe com olhos de consumidor tudo o que lhe chamou a atenção e repare com olhos de publicitário nas falhas que os consumidores não percebem.

12. Aproveite bem todos os espaços que a loja permitir

Frentes de balcões promocionais não são só para pôr o nome da companhia, e sim para mostrar o apetite, a sede, a beleza ou o benefício que este produto demonstrado proporcionará ao consumidor que se aproximar da demonstradora. O consumidor deve sentir a vontade de experimentar a amostra cinco metros antes do balcão. Cantos perdidos, portas de banheiros, embaixo da escada rolante, não importa. Coloque sua mensagem.

13. Rádio e TV do supermercado devem ter um tratamento diferente

TVs interativas não são “televisão de casa”, e o rádio interno da loja também não é nem FM, nem AM popular. A linguagem deve ser outra e dirigida para quem precisa ter sua atenção despertada para alguma promoção ou novidade. O locutor animador da loja consegue convencer as consumidoras da loja para correrem para as “ofertas relâmpago” . Pelo serviço de rádio da loja ele obtém grandes resultados, chamando a atenção para as ofertas da hora.

TIPOS DE DISPLAYS E SEU USO
Imagem: Duvulgação
Os materiais promocionais são separados em três categorias: permanente, semi-permanente e temporário.

Os permanentes são muitas vezes feitos sob medida para complementar espaços das lojas ou para criar pontos extras. Geralmente, são feitos de arame, aço, alvenaria, vidro, acrílico, resina ou outro material resistente o suficiente para durar pelo menos um ano dentro da loja.

Os semi-permanentes são os que ficam aproximadamente seis meses nas lojas para promoções duradouras ou suporte de produtos. Podem ser feitos de papelão, madeira, aço, arame etc. Sua característica é de temporário, mas fica bem mais do que algumas semanas em uso.

Os temporários (ou descartáveis) ficam apenas algumas semanas ex­postos, para dar suporte a alguma promoção ou campanha de propaganda. São geralmente feitos de papelão ou plástico e têm vida útil curta.

Dentro dessas três categorias, temos alguns tipos de displays:

Displays de chão

São todos os grandes displays independentes de gôndolas, que ficam apoiados no chão. A maioria toma em média um metro quadrado de espaço na loja, ocupando cantos ou corredores. É aconselhado apenas para lojas que possuam espaços extras.

Displays de prateleira

Apesar de serem parecidos com os displays de balcão, eles necessa­riamente precisam encaixar-se no tamanho das prateleiras dos supermercados ou lojas.

Devem ser mais reforçados para resistir ao auto-serviço (manuseio incor­reto), facilitar a reposição e atender bem ao consumidor que o procura.

Displays de checkout (caixa registradora)

Nos supermercados, só são usados para expor produtos que paguem pelo ponto extra. Por ser uma área de parada obrigatória (pelo menos por 10 minutos), são áreas de alto impulso e alto giro.

Esta área não é aconselhável para displays de divulgação, a não ser que o produto esteja exposto lá. Eles são ideais para cartões de crédito, bancos ou para o próprio supermercado que tem a oportunidade de deixar uma men­sagem para o consumidor que sempre se aborrece um pouco na hora de pagar a conta.

Existem outros tipos de display de checkout que são aqueles que ficam nos caixas de padarias e bares. São apropriados para produtos de consumo especial, como cigarros, fósforos, chicletes, pilhas e outros que ficam acima ou ao redor da caixa registradora. É costume empregar ali: relógios, dispensers para caixas de cigarros, escaninhos para balas, adesivos, plaquinhas etc.

Displays de balcão

São aqueles usados em lojas especializadas que costumam fazer aten­dimento personalizado, onde ficam expostos os testadores ou produtos sobre os balcões.

Exemplo: Lojas de cosméticos, perfumes, relógios, bancos, padarias etc.

Displays de ponta de gôndola

Devem ser feitos sob medida, com a negociação e a permissão da loja, ou montados improvisadamente com peças disponíveis para chamar a atenção dos produtos.

A ponta de gôndola é o lugar mais cobiçado para expor um produto ou uma linha de produtos da mesma empresa. No Brasil, ela já é sinônimo de promoção e preço baixo. A maioria dos consumidores já entende que comprar o que está na ponta de gôndola é vantajoso (mesmo que realmente não seja). Por isso é que estes espaços são geralmente alugados pelas lojas.

Display gravitacional

Display onde garrafas ou latas correm presas, através de um trilho-guia. Funciona no sistema FIFO, normalmente com abastecimento traseiro. O trilho é ligeiramente inclinado para baixo permitindo o produto "correr" .

O dispenser gravitacional é normalmente menor e montado diferentemente. Neste caso, o produto (que pode ser sachê de açúcar, chocolate, absorvente, etc) ficam um sobre o outro numa calha que os guia até uma saída aonde há algum tipo de trava, impedindo que saiam. O consumidor puxa o produto e retira.

Displays com cestão (expositor + sinalizador)

Geralmente de papelão ou arame, têm grande sinalizador com um cesto ou caixa para depósito de produtos.

Displays de linha

Feitos em qualquer material, expõem toda uma linha de produtos corre­latos e agregam a novos produtos a imagem da empresa. Fortificam a imagem institucional perante os consumidores, dentro do PDV.

Displays – Caixa de embarque (pre-pack)

Muitos displays temporários de papelão têm dupla utilidade. São caixas de embarque/transporte até chegar à loja e depois transformam-se, abertos, em práticos displays.

É importante lembrar que todos os displays desse tipo precisam vir acompanhados de um manual de montagem (geralmente impresso no verso), pois serão montados por repositores que desconhecem sua dupla função.

Um problema comum nesse tipo de display é que a maioria dos projetistas economiza no fundo do display, colocando debaixo do local dos produtos apenas papelão cinza. Daí, quando os produtos estiverem acabando, os consumidores verão o cinza e os “restos” que sobram.

Melhor seria ver a foto de produtos no fundo, ou uma mensagem divertida, para não dar uma impressão de restos.

Displays interativos

São compactos stands ou terminais computadorizados ou eletrônicos pelos quais os consumidores obtêm informações, divulgação, receitas, cupons por meio de um programa informatizado sem o auxílio de um vendedor. Podem ser multimídia, com TV, som, computador, texto etc. São muito caros, e assustam os consumidores brasileiros acima de 40 anos, por enquanto. Devido a seu alto custo, e manutenção constante, precisam ser respeitados pelos fun­cionários da loja, que não podem dispor deles como fazem com qualquer outro display.

OUTROS MATERIAIS DE PDV

Adesivo

Material plástico autocolante, que contém mensagens promocionais. É bem aceito em bares, lanchonetes, farmácias, e muito usado em freezers ou geladeiras de supermercados. Pode ser colado em qualquer lugar, e alguns, com cola especial, podem ser colados no chão de lojas.

Balcão para demonstração

Stand pequeno, para uma demonstradora, que tem como objetivo demonstrar e divulgar um produto de forma personalizada. Geralmente, são desmon­táveis e fáceis de carregar.

Bandeirolas

Bandeirinhas coladas num fio, que decoram o teto de lojas, ou sinalizam um evento. São pouco aceitas em supermercados, mas funcionam bem no pequeno varejo, no ramo automotivo, em loja de materiais de construção, farmácias, papelarias etc.

Bandeja para degustação

É um prático suporte preso aos ombros (para lojas onde não cabe um balcão), que permite fazer degustações rápidas e em qualquer local do supermercado.

Por sua mobilidade, praticidade e custo baixo, ela é muito usada atualmente.

Banner

São sinalizadores de qualquer tamanho (pequenos ou gigantes) feitos em papel, plástico ou tecido que parecem faixas na vertical. Geralmente, vêm esticados entre dois roletes de madeira, fixos num estandarte ou presos diretamente no local.

Com custo baixo, são superpráticos para promoções “para ontem”, e ideais para sinalizar eventos.

As populares faixas (na horizontal) fazem parte da mesma categoria.

Cartaz de carrinho

Os carrinhos de compra dos supermercados têm um cartão que vai à frente com a mensagem de um produto, ou têm dentro de seu guidão as marcas de um patrocinador para a lembrança da consumidora.

Cartões de balcão (Counter Cards)

Muito usados em restaurantes e pequeno varejo. Práticos e baratos.

Cupom

Folhetinho distribuído aos consumidores, oferecendo descontos, brindes, sorteios e outras vantagens, para serem trocados depois. Podem vir anexos à embalagem, dentro de jornais ou revistas, distribuídos pessoalmente ou por mala direta.

O índice de retorno de ações de cuponagem é de aproximadamente 1%, dependendo, é claro, do brinde ou vantagem oferecida.

Etiquetas de preço
As etiquetas de preço normais são materiais de responsabilidade exclusiva da loja. São obrigatórias e ajudam o consumidor a definir sua compra. Porém, as etiquetas de preço com visual destacado (coloridas ou com splash) conseguem influenciar em mais de 10% a decisão de compra dos consumidores.

Faixas de gôndola

Também conhecidas como demarcadores de gôndola ou réguas, essas faixas feitas de papelão ou plástico servem para informar sobre a presença do produto na prateleira e auxiliar o consumidor a localizar, dentre tantos outros, este ou aquele produto.

Elas são encaixadas nas canaletas transparentes ou coladas nas pontas das prateleiras.

Devido à constante guerra por espaços nas prateleiras, os repositores começaram a usar as faixas como “demarcadores” de território conquistado. Daí o segundo nome, que faz com que alguns fabricantes, por vezes, esqueçam seu real objetivo, colocando apenas o nome da empresa na faixa.

Elas conseguem aumentar as vendas em mais de 17% na frente dos produtos expostos.

Elas devem ser mais bem aproveitadas, com cores contrastantes da maioria das embalagens dos concorrentes, ter texto curto com tipos grandes e divulgar alguma qualidade do produto.

Infláveis

São displays plásticos infláveis que representam embalagens de produtos, balões de divulgação, e possuem condições de imitar qualquer forma.

Muito chamativos quando em tamanhos grandes, ajudam a decorar eventos e a divulgar empresas também ao ar livre.

In-store mídia

Veículos de propaganda ou promoção colocados dentro da loja, como TVs interativas em circuito fechado exibindo comerciais, rádio com programação especial (com locutor no local) anunciando ofertas e vídeos em pontas de gôndola passando receitas, informações e comerciais.

As redes de TV em canal fechado dentro das lojas, que são um sucesso nos EUA, ainda não estão sendo bem exploradas no Brasil. Sem dúvida, um grande canal de comunicação com os consumidores dentro da loja, necessita de adequação em suas mensagens para chamar a atenção entre uma compra e outra.

Também podemos chamar de In Store mídia os espaços promocionais em luminosos internos, placas sobre as gôndolas, tops de gôndolas, back-lights internos, totens, infláveis, placas indicadoras no estacionamento etc. alugados ou cedidos pelo supermercado.

Luminosos

Podem ser internos como relógios, marcas, produtos e outros motivos, e podem ser feitos de néon, fibra óptica, elétricos etc. São usados em bares, restaurantes, padarias, lojas etc. Os externos são colocados em fachadas ou nos topos de edifícios para identificação do estabelecimento ou divulgação noturna.

Os back-lights e front-lights também são luminosos, mas são visíveis à noite e também durante o dia.

Back-light: sinalização plástica ou acrílica, iluminada internamente (por trás).

Front-light: placas metálicas pintadas, iluminadas com holofotes frontais.

Móbile

Peça promocional sustentada por fios que ficam dependurados no teto ou presos entre gôndolas.

São mais usados em lojas de conveniência, pequenos mercados, farmácias e lojas especializadas. Eles geralmente não funcionam em supermercados, devido à altura do teto e à falta de locais apropriados para sua colocação.

Móbiles são mais utilizados para imagens e marcas. Torna-se difícil passar qualquer informação escrita com letras pequenas, devido à altura e movimento do ar, que dificulta a leitura.

Papel forração

São bobinas de papel ou plástico decorado com motivo repetitivo (marca da empresa ou nome do produto) que são usados para decorar ilhas, pontas de gôndolas, espaços extras, pilhas de caixas de papelão etc.

Devem ter motivos grandes, para serem vistos pelo consumidor a pelo menos uma distância de 4 metros. Quando os motivos são delicados ou pequenos, perdem a visibilidade, parecendo um papel de presente.

Sinalização de vitrine ou entrada (porta)

São todos os tipos de cartazes ou adesivos que, presos às paredes ou vitrines, informam ou divulgam a loja, os produtos ou alguma oferta promo­cional. Devem ser escolhidos poucos itens para promover. Existe muito exagero em alguns estabelecimentos, o que dificulta a leitura e anula seu efeito.

Sinalizador de ilha

São cartazes rígidos ou duplos que podem ser colocados em várias posições na loja. Podem ser fixados com pedestal no meio de uma ilha, sinalizando pilhas ou até como top de ponta de gôndola.

Stopper / wobbler / dangler

São sinalizadores feitos de cartão ou plástico que ficam encaixados nas pontas das prateleiras no sentido perpendicular, como “orelhas” para fora da gôndola. São muito atrativos, funcionais e, se desenhados corretamente, são percebidos a distancia pelo consumidor.

Alguns modelos chamados wobbler possuem uma lingüeta plástica transparente que dá um certo balanço à peça com o deslocamento do ar e que com este movimento chama ainda mais a atenção. Existem stoppers com leds iluminados, com som, com movimento motor e até com cheiro.

Os danglers são parecidos com os wobblers e podem ser também “ceiling danglers” que funcionam como móbiles no teto.

Take one (pegue um)

Caixinha aberta (dispenser) onde se colocam folhetinhos ou panfletos para serem pegos pelos consumidores nas prateleiras ou balcões.

Existe uma infinidade de outros materiais de merchandising no PDV, e todos os dias aparecem novas e criativas peças.


Fonte: Livro Merchandising no Ponto-de-Venda.

Ações Promocionais

Hoje vou colocar aqui um material sobre Ações Promocionais.

Este é um material originalmente feito pela Profª. Regina Blessa. Você pode saber mais sobre Merchandising no livro dela livro dela. Vale a pena! Ela é uma professora super graduada, com pós na Fundação Getúlio Vargas em Administração de Marketing e na Columbia University (NY - USA), em American Studies and Advanced English.


Treinamento para o varejo

Quando uma indústria distribui seus produtos por diferentes pontos-de-venda que não utilizam o auto-serviço, fica claro que toda a sua venda, imagem e abordagem do consumidor ficam por conta dos atendentes vendedores.
Fazer uma ação de treinamento direcionada para o varejo é uma garantia de que quem vai fazer esta interface com seus consumidores estará sabendo como vender o seu produto.
Empolgar os balconistas e vendedores de loja a respeito da sua marca e da sua qualidade traz benefícios em curto prazo e diminui os riscos de um concorrente sobrepor seus produtos perante os consumidores.

Este tipo de ação pode ser feita de algumas maneiras:
Um exemplo seria um programa de treinamento na empresa para todos os balconistas envolvidos com seus produtos; ou uma convenção específica de treinamento sobre o funcionamento do produto e/ou de técnicas de vendas específicas para ele.

Um segundo modo é enviar promotores treinados para cada PDV relevante, para dar um treinamento de até duas horas para todos os funcionários que vendem na loja.

Um último exemplo, que costuma ser o mais barato, mas o menos eficiente, é enviar prospectos de treinamento e broadsides para todas as lojas, esperando que eles os leiam.

O ideal seria fazer uma convenção para os grandes varejistas, um treinamento pessoal para os médios, e enviar folhetos para os mais distantes ou muito pequenos.Para produtos inovadores ou grandes lançamentos, esse tipo de ação é fundamental.

Os fabricantes questionam atualmente a confiabilidade dos balconistas das lojas para estimular a venda de seus produtos no PDV. A qualidade dos vendedores cai à medida que as lojas não investem na categoria. Com alta taxa de rotatividade, nível de escolaridade e de remuneração muito baixos, a posição de balconista está sendo cada vez mais considerada um emprego sem perspectivas, ou seja, apenas uma opção para quem não estudou, ou não tem uma profissão específica. Apesar disso sabemos que essa visão é totalmente equivocada pois o varejo é um grande campo de trabalho e que merece todo o nosso respeito e esforços para sua melhor qualificação.
Cabe aos varejistas que atualmente vem preferindo empregar gerentes gra­duados na universidade, criar planos de carreira para os que começam no atendimento, investindo nos vendedores com talento.

Para reduzir os custos e, ao mesmo tempo, aumentar o horário do expe­diente, os varejistas estão empregando atualmente vendedores em tempo par­cial sem experiência e sem muito empenho, que em geral pouco sabem sobre as características do produto e tampouco sabem demonstrar seu uso.

Desse modo, programas eficientes de treinamento no PDV compensam essas falhas, permi­tindo ao fabricante controlar a mensagem enviada ao consumidor no local e no momento da decisão final de compra. Empresas capazes de lançar programas atraentes, educativos, divertidos e de fácil utilização nas lojas ganharão sua preferência. E seus produtos também ganharão um empenho maior dos vendedores/balconistas, porque um programa eficiente pode aumentar sua credibilidade e facilitar sua tarefa.

Relacionamento (varejo e consumidor)

Uma ação de relacionamento visa a uma aproximação com o consumidor. Pretende melhorar o canal de comunicação com seu público, seja ele outra empresa (B to B – Business to Business), seja ele o consumidor final (B to C – Business to Consumer).

Os objetivos principais são o quebrar de barreiras e a criação de uma empatia entre as duas partes. É preciso muita perspicácia e psicologia para atingir os pontos certos de interesse. Às vezes, a ação começa no processo de seleção de novos vendedores, em que pode ter sido identificado um ponto negativo para o relacionamento. Outras vezes, uma farta distribuição de brindes e de simpatia pode melhorar os resultados.

Fidelização

Muito parecido com o de relacionamento, a empresa pretende chegar mais perto de seus clientes ou consumidores. A diferença é que usa de “recompensas” para cativar os clientes.

Com ações de fidelização, prende-se o consumidor (pela exclusividade ou uso) em programas de milhagem ou pontos, pela promessa de vantagens ou prêmios.

Exemplo: a Cia. “Y”, especializada em armazenamento de dados, está recompensando seus parceiros (distribuidores e revendedores) pelo Programa de Fidelidade On Line de compra de seus produtos na Internet. Os pontos obtidos poderão ser resgatados e trocados por crédito ou produtos.

Premiação motivadora

Ações de premiação motivadora são aquelas que gratificam quem corresponder a certos padrões instituídos pelas empresas, em algum tipo de mecânica promocional.

Alguns dos tipos de ações mais famosas são as do tipo “Comprador Miste­rioso”. Algumas empresas fazem periodicamente esse tipo de ação para medir o desempenho de balconistas do varejo, ou até mesmo a performance de seus próprios funcionários. Geralmente, se contrata uma agência de merchandising ou promoção para operacionalizar a ação.

Os resultados, além de impulsionarem vendas, trazem valiosas informações de retorno sobre qual o conhecimento dos varejistas sobre seu produto, qual o nível de atendimento atual, e como melhorar o relacionamento entre fornecedor e varejo.

Incentivo

Campanhas de incentivo (que fazem parte do marketing de relacionamento) são aquelas que estipulam metas de vendas a serem cumpridas e anunciam prêmios por seu desempenho, com o objetivo de motivar e melhorar os resultados. Campanhas de incentivo podem ser dirigidas a varejistas, atacadistas, distribuidores, ou aos próprios funcionários (vende­dores e promotores) das empresas.

Exemplo 1: vendedores e promotores da empresa são convidados a apresentação do “Programa Super PDV”, que dará aos que atingirem suas quotas de venda um automóvel no final.

Exemplo 2: distribuidores e balconistas do varejo recebem folhetos sobre a mesma campanha “Programa Super PDV”, no qual, mediante talão de notas com­provando suas vendas, concorrem a outros dez automóveis no final do programa.

Quando a empresa e o varejo passam por um programa de incentivo conjuntamente, as forças motivacionais se multiplicam. Com os dois lados interessados em alcançar seus prêmios, as vendas tomarão impulso redobrado.

As campanhas de incentivo costumam premiar os participantes com vale-compras, mercadorias, viagens, automóveis, ou qualquer prêmio que possa valer a pena o esforço. As campanhas com chaveirinhos ou canetinhas já viraram piada.

Esse tipo de campanha precisa ser bem planejada, para não causar descrédito ou expectativas superestimadas.

Os incentivos devem ser feitos dentro de um período determinado (curto ou longo prazo), e em certas ocasiões. Não devemos emendar um programa em outro programa, para não haver desgaste da imagem da empresa e não criar vícios nos participantes.

Culturais

Praticamente, são eventos exclusivos montados sob encomenda ou patrocínios culturais que proporcionam à população ou a algum grupo específico o acesso a shows, exposições, concertos musicais, balé etc.

Exemplo: Vivo Jazz Festival.

Esses eventos nem sempre são considerados institucionais, pois são utilizados para sampling, panfletagem, demonstração de produtos, comerciais em vídeo etc.

Cuponagem

Ação de distribuição de cupons com descontos ou ofertas, resgatáveis pelo anunciante, aos consumidores.

Os cupons podem ser distribuídos pelos jornais, revistas, mala direta, PDVs, folhetos, tablóides da loja, ou pelas próprias embalagens dos produtos.

Nos Estados Unidos, a cuponagem, que move milhões de dólares, também não alcança um índice considerado bom para a média americana, pois, em vez de aumentar o mercado, atinge (premia) apenas a fatia de consumidores já considerados fiéis.

De acordo com as mais recentes pesquisas de PDV, o índice de retorno e aceitação de cupons pelos brasileiros é muito baixo, cerca de 1%.

Enquanto um americano preza os centavos de seu dinheiro e vê nos cupons uma forma de poupar, os brasileiros não costumam sujeitar-se a perder seu tempo para ganhar centavos. Isso é um problema cultural, que um dia pode melhorar. Por enquanto, investir pesado em cuponagem no Brasil é um risco.

Institucionais

São ações que não visam vender, e sim reforçar ou modificar a imagem da empresa. Pretendem valorizar a instituição (empresa) e obter ganhos para a imagem corporativa e de marca.

Muitas são patrocínios de shows, concertos musicais, festas, desfiles, maratonas, gincanas etc.

Para dar apoio à campanhas institucionais de propaganda, são distribuídos brindes, oferecidos coquetéis, promovidos eventos e cursos, além de uma infinidade de outras opções para levar a marca de uma empresa a seus possíveis consumidores, sem mencionar seus produtos.

Exemplo: Mostra do Descobrimento – 500 anos do Brasil, com vários patrocinadores.

Amostragem (sampling)

Ação de distribuição de amostras grátis de produtos em mini embalagens fiéis ao original, ou em pequenas porções. O objetivo do sampling é de fazer o produto conhecido em lançamentos, ou em ampliar o número de conhecedores dele, reforçando sua imagem e aumentando seus consumidores.

Colocar seus produtos na mão dos consumidores faz com que os conheça e os identifique sem a necessidade da primeira compra. Isso acelera os resultados e amplia o mercado consumidor. As ações de sampling podem ser feitas nos PDVs, porta a porta, em casas noturnas, em universidades, em hospitais, em eventos esportivos, feiras etc.

A distribuição pode ser geral ou seletiva, direcionada para algum target específico. Toda a amostra distribuída deve ser acompanhada de um mini folheto explicativo, para facilitar o entendimento do consumidor que nem sempre quer ouvir do entregador alguma mensagem.

Cross sampling

Técnica de amostragem cruzada que utiliza um produto de grande penetração no mercado “dando carona” para divulgar outro desconhecido, facilitando sua experimentação. Amostra de lançamento que vem de brinde em outro produto conhecido. O carona sempre assimila um pouco da confiabilidade já adquirida pelo produto de sucesso.

Degustação

É a ação que permite aos consumidores, experimentar algum alimento ou bebida.

Geralmente, são usados balcões especiais ou bandejas com demonstradoras que servem aos interessados uma amostra do produto promovido. O índice de percepção desse tipo de promoção alcança os 49% , e pode atingir altíssimo acréscimo de vendas dependendo do tipo de produto e da qualidade da ação.
É ideal para lançamentos de produtos ou introdução de novos sabores
. De acordo com dados da A.C.Nielsen de 2001, 83% dos consumidores comprariam um produto após uma degustação satisfatória, independente do preço.

Durante uma ação de degustação é importante ouvir e anotar todos os comen­tários dos consumidores sobre o produto, para detectar seu nível de satisfação e aprovação. Isso vale muitas vezes como uma pesquisa de campo.
Observe as degustadoras de café dos supermercados. Algumas falam da marca, da qualidade e dão algum folhetinho para que a consumidora se lembre do que tomou. A maioria infelizmente, só distribui café para quem encosta no balcão. Dinheiro perdido.

Demonstração

Faz com que as consumidoras possam conhecer e avaliar bem de perto um produto. O contato pessoal no PDV é muito eficaz. A abordagem feita por uma moça que procura lhe apresentar uma demonstração é uma das ações com maior recall depois da degustação.

Uma demonstradora bem treinada, demonstrando um bom produto, con­segue alavancar suas vendas e garante um nível de percepção (lembrança) de aproximadamente 40%.

Se o texto de abordagem for mal elaborado, a demonstradora mal treinada, e o produto caro, esses índices não passarão de 10%.

Use um texto com linguagem simples, não técnico, treine bem sua demonstradora e procure os melhores horários da loja para encontrar seu público-alvo.

Essas ações não precisam estar ligadas a um programa geral e podem ser isoladas por loja.

Ações como demonstração ou degustação requerem mais preparação e um agendamento afinado com as lojas.

Não deixe para o último dia as seguintes providências:

• confecção das amostras/folhetos/cupons/brindes;

• compra de equipamentos e balcões;

• compra de descartáveis (copos, guardanapos, baterias, panos de lim­peza, cesto de lixo etc.);

acerto das datas de início e fim, com os respectivos horários da ação com a central e a loja;

• permissão por escrito da loja e da segurança;

• checagem e pedido de ligações elétricas, hidráulicas ou cabeamentos;

• conferência da documentação necessária para trabalhar dentro da loja;

• autorização da segurança para a entrada das promotoras;

• transporte, entrega e armazenagem dos equipamentos para a de­monstração.

Os supermercados são receptivos às ações de merchandising feitas nas lojas, mas não aceitam muitas promoções ao mesmo tempo, nem qualquer montagem que atrapalhe o fluxo de seus clientes. Planeje bem e consiga autorização para qualquer ação, pois muitas lojas com espaço reduzido bloqueiam até demons­tradoras com pequenos balcões aos sábados para evitar estrangulamento dos corredores.

Motivacional para a força de vendas

São convenções e reuniões com a equipe interna de vendas, com o objetivo de apresentar um lançamento de produto, criar uma forte motivação, ou reforçar técnicas e metas da empresa. Minuciosamente planejada e dispendiosa, envolve vários departamentos da companhia. Quando bem elaborada, cumpre sua função. No final, vale todo o dinheiro “bem gasto” nela.

Ação performática

É aquela que usa atores, bailarinos ou palhaços para apresentarem performances encomendadas para um produto ou evento. Em alguns casos, são contratadas personalidades famosas para aparições especiais, ou para adicionar algum conteúdo glamouroso, chique ou diferenciado ao evento. Exemplo: levar atores de novela nas lojas ou mímicos para as estações do metrô para o lançamento de um produto.

Feiras e exposições

São locais de concentração de expositores em estandes, geralmente reunidos por assunto ou tipo de negócio, onde se realizam vendas, demonstrações, novos relacionamentos comerciais, lançamentos e divulgação em geral.

É uma excelente oportunidade de estar próximo a uma massa de público específico, reunida já com algum interesse e impulso para compra, em esforço concentrado de alguns dias. Com um custo relativamente elevado, o expositor precisa de criatividade e experiência para não passar despercebido no pavilhão. Se o seu estande é daqueles que fica vazio com os vendedores dormindo naquela mesinha ao fundo, tome providencias. Coloque vendedores novos que gostam de ficar de pé
e coloque promotoras que distribuam alegria e entusiasmo. Verifique também se a sua decoração é suficiente para que os passantes entendam o que você vende.

Panfletagem

É a ação que consiste em distribuir folhetinhos ou panfletos em calçadas, cruzamentos de ruas (semáforos), portas de colégios, PDVs, saída de shows e outros eventos.

Merchandising guerrilheiro

É um merchandising planejado e executado conforme as ações da concorrência (já em andamento ou espionadas com antecedência.)

Exemplo: se sabemos que nosso concorrente vai gastar milhões numa campanha de TV para alavancar seu produto neste mês, promovemos o nosso produto só nos PDVs com 10% de desconto mais um brinde. Essa guerrilha tem o objetivo de obstruir o sucesso esperado pelo concorrente com apenas 20% do que ele vai gastar em mídia.

Ações isoladas desse tipo também costumam desbancar a concorrência em um ponto ou região, obtendo maiores fatias do mercado local.

Merchandising teste

Muitos produtos sem verba são lançados no mercado apenas com os recursos do ponto de venda. Acreditando no poder do impulso natural de compra dentro dos PDVs, as empresas partem para ações de demonstração em pontos selecionados e, só após algum sinal de sucesso, começam a promover seu produto com propaganda para fazer sua marca.

Concursos e sorteios

Concursos são ações de promoção em que os consumidores concorrem a prêmios ou vales-brinde desde que depositem um cupom na urna ou mande por caixa postal, respondendo a uma pergunta.
Nos sorteios, recebe-se um número para concorrer a um ou mais prêmios, por sorteio ou pela loteria federal. A preparação dessas ações é demorada, pois é necessário obter a aprovação do Ministério da Fazenda em Brasília, que demora de 20 a 40 dias. Além disso, enfrentam baixa credibilidade por parte do varejo e dos consumidores. Ações com mecânica complicada, do tipo: tem que comprar primeiro, carimbar depois dos caixas, virar a roleta, responder longos cupons etc. não conseguem bons resultados, pois a complicação afasta os consumidores. Apenas uma forte campanha de comunicação que sustente a promoção pode gerar motivação nos consumidores durante suas compras.
Concursos culturais do tipo “Desenhe e envie” “Faça um poema” etc. , que não estejam condicionados à compra do produto, não precisam de certificado de aprovação do governo.

Ações nas próprias embalagens

Os fabricantes utilizam, com freqüência cada vez maior, as promoções para os consumidores, com o propósito de tornar as compras uma atividade mais excitante. Isso inclui brindes, cupons, amostras grátis e ofertas de mais produto nas próprias embalagens, para se destaquem em meio aos outros concorrentes expostos no local. As promoções exibidas na embalagem têm a vantagem de não custar absolutamente nada em relação às promoções oferecidas aos consumidores na mídia. Todavia, essas promoções, devido ao uso de preços especiais impressos nas embalagens, dão mais trabalho à loja, exigindo que o varejista substitua o estoque existente nas prateleiras e inclua novos itens para o mix de produtos no sistema da loja. Estes estoques precisam ser bem controlados para evitar queima de produtos.

Aproveitando eventos

Costuma-se participar de eventos como feiras de cidades, shows em parques, rodeios, congressos etc. para aproveitar o público com alguma ação de divulgação, distribuição de folhetos, amostras, demonstração ou degustação.

Geralmente, monta-se um estande, ou leva-se alguma atração especial, ou programa-se com a direção do evento, uma participação livre no meio do público.

Estes tipos de ação também são chamadas de Merchandising Externo, por serem realizadas fora do ponto-de-venda.

Blitz Promocional

São ações em grupo que visam impactar o local escolhido para o evento. Podem ser feitas em restaurantes, casas noturnas, praias, universidades, parques ou eventos especiais. O importante é planejar bem a mecânica de abordagem das pessoas, os brindes, amostras ou performance do grupo. Costuma-se chegar com uma van adesivada, muito barulho visual, turma bem uniformizada e muita empolgação. Ir onde o povo está.

Propaganda cooperada

Os varejistas têm a escolha de anunciar na mídia qualquer produto da loja. Às vezes, eles podem dividir os custos dos anúncios por meio de acordo de cooperação com os fornecedores, o que é conhecido como propaganda coope­rada (ou cooperativa), na qual o fornecedor assume pagar toda a promoção de preço ou parte dela.

Geralmente, baseando-se numa porcentagem da fatura, os fornecedores podem conceder bonificações em dinheiro ou em produtos para participar de anúncios ou tablóides do supermercado.

É isso.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Publicidade Nacional - Pequenos Anunciantes

Campanhas da “Mearim Motos”, concessionária Honda no Maranhão:

Mearim Motos - Caverna do Dragão



Mearim Motos - Hulk


Mearim Motos - He-Man


Mearim Motos - Chaves


Mearim Motos - X-Mearim


Mearim Motos - Super Mearim