segunda-feira, 2 de maio de 2011

Crowdfunding - Projetos Colaborativos - Mostre seu talento, corra atrás de seu sonho e envolva pessoas no projeto!

Hoje eu estava assitindo na MTV o programa MOD,e foi muito interessante, pois ele comentou de uma nova tendência: os Projetos Colaborativos.

Com a globalização, mais e mais pessoas têm acesso à internet, o que faz com que um volume cada vez maior de conteúdo seja acessível a pessoas de todo o mundo. E não só conteúdo, mas também pessoas. Através das redes sociais nos conectamos com pessoas de todas as partes do planeta. Pessoas que nem conhecemos, ou pessoas que admiramos, e nos juntamos em comunidades. Isso nos faz pertencer a algo.

Uma evolução deste "sentimento coletivo" é usar a internet para conseguir colaboradores para seus projetos. Se uma coisa não funciona em seu país, não quer dizer que é um fracasso. Pessoas de outros países podem adorar o que você faz.
Este modelo que está em ascendência é chamado de crowdfunding.

Em português, crowdfunding seria algo como “financiamento pela multidão”. A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar uma ideia, negócio ou projeto.

A idéia é simples: a pessoa (autor do projeto) apresenta sua proposta em uma plataforma online e diz quanto quer captar. Aí, as pessoas que se interessarem em apoiar o projeto fazem doações (no valor que quiserem ou puderem) e, em troca, o autor oferece uma recompensa. Ele tem de dar algo em troca para seus "apoiadores". Uma garota que queria viajar pelo mundo enviou a seus colaboradores uma polaroid de cada porto em que ela esteve.

Se o projeto conseguir captar os recursos desejados, os donos da plataforma repassam a verba aos responsáveis pelo projeto, ficando com uma comissão – em geral, 5%. Se a meta de arrecadação não for atingida, o dono da ideia sai sem nada e os investidores recebem o dinheiro investido de volta ou nem são cobrados. Assim, tudo depende de você ter um projeto, estimar uma meta financeira e alcançá-la para realizar seu projeto.

Um exemplo de crowdfunding na internet é o site americano Kickstarter, onde mais de 380 mil pessoas já buscaram recursos para realizar suas idéias, sejam filmes independentes ou discos produzidos e gravados em casa.
Mais de 30 milhões de dólares em recursos foram solicitados por meio da plataforma, sendo que alguns projetos chegaram captar mais de 100 mil dólares.

Imagem: Reprodução/ Divulgação

Idéias como essa não param de surgir ao redor do mundo, e o Brasil não fica fora disso. Sites como o Catarse e o Motiva.me.

Crowdfunding para causas do bem

A plataforma Senso Incomum entra no ar com três projetos que demandam recursos de 100 reais até 5 mil reais.

“A ideia é dar espaço para projetos de todos os portes, desde indivíduos não-governamentais até organizações propriamente ditas. Estamos falando desde professores que dão aulas em comunidades carentes e precisam e uma lousa branca até o Greenpeace, se precisar de um barco para fazer campanha contra a caça a baleias”, exemplifica Eduardo Sangion, co-fundador da iniciativa, em matéria para a Revista Exame.

Ainda tendo como base a reportagem da Exame, como as demais plataformas, os responsáveis pelo ferramenta ficam com uma comissão pela intermediação do negócio (8%), mas em vez de repassar os recursos a Senso Incomum entrega aquilo que o empreendedor social pediu – no caso do professor, a lousa; no caso do Greenpeace, o barco.

Outros Exemplos

A mais tempo no ar, o site Vakinha permite que qualquer internauta cadastre seu objeto de desejo no site e peça doações aos amigos para poder comprá-lo.


Imagem: Reprodução/ Divulgação
Outro exemplo é o Queremos, que permitiu que os fãs dos artistas Mike Snow e Belle & Sebastian unissem forças para trazer seus ídolos ao Brasil. Quem fez doações através do Queremos tiveram o dinheiro revertido em ingressos uma vez que as apresentações foram viabilizadas.
Este é um exemplo interessante, pois possibilita aos fãs trazerem shows e artistas para seu país, através do crowdfunding.

O interessante desta iniciativa é que no site, em cada "campanha" há um mural com quadradinhos. Quando um "colaborador" faz uma doação de um valor "X" ele coloca uma foto num quadradinho. Ele pode comprar um, dois, cinco... quantos quadradinhos quiser. Mas a parte interessante é que empresas podem comprar cotas de quadradinhos no mural, colaborando para o evento, sem ser de forma invasiva, mas junto às pessoas interessadas no show.

Imagem: Reprodução/ Divulgação

E, segundo a conclusão da matéria na Revista Exame, não são só os projetos pessoais que têm vez na plataforma. Muitas bandas usam a ferramenta para financiar seus discos e blogueiros pedem ajuda para manter seus sites no ar – sinal de que o modelo tem potencial para se tornar uma fonte interessante de financiamento para os empreendedores no Brasil.

Mais uma fonte pra citar: Crowdfunding Brasil

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