quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O Mercado de Trabalho e a Universidade

É um fato que grande parte dos estudantes que entra no curso de comunicação já tem em mente qual local gostaria de trabalhar durante ou após o curso. Agências de Propaganda, jornais de grande circulação e emissoras de TV são os principais locais escolhidos. Entretanto, vou dar um outro enfoque sobre o título desta poetagem: o do estudante que cursa comunicação, mas está empregado numa área - para ele - totalmente oposta a seu curso.
Ele não pode mudar de emprego para um na área de comunicação, pois não conseguira um bom cargo devido à sua pouca experiência, e não pode perder o emprego atual, pois é sua fonte de renda. E agora?

Pois bem, vou lhe mostrar que - enquanto não lhe surge uma oportunidade melhor, na área de comunicação - você pode, em seu serviço mesmo, usar o que aprende na faculdade. Parece impossível? Nem tanto. Para ilustrar vou usar como exemplo algumas pessoas que conheço, colegas de profissão, que terminaram ou não seus estudos.

A primeira trabalha numa clínica médica particular, na área de enfermagem e, na outra metade do dia, cursa Publicidade.
Área de enfermagem em uma clínica. Como podemos utilizar, no caso do curso dela, nossos poderes publicitários num local como este?

Bem, você já foi numa clinica? Olhe em volta. O que há nela, relacionado a comunicação? Primeiramente Notamos os cartazes e folderes. Aí, a sinalização das salas e alas, e as fichas que os pacientes preenchem. Isso à primeira vista.

- "Mas o que isso tem de comunicação social?" - você pergunta. Tudo.

Você pode orientar sua gerência em onde é o melhor lugar para se colocar os cartazes, para que estes cumpram sua função de maneira eficaz; dispor os folhetos de uma forma mais atraente do que apenas empilhados e, de repente, até conversar com o representante de laboratórios para conseguir um contato no laboratório ou empresa em que ele trabalha, para assim poder mostrar seus trabalhos e até produzir com eles alguns materiais de comunicação. Tudo depende de não se ter receio de tentar.Tudo que envolve comunicação pode se tornar uma oportunidade.

Outro colega meu trabalhava numa empresa de tintas para artesanato. Um comércio pequeno e sem oportunidades de marketing? Discordo.
Lá ele cuidava de todos o materiais de comunicação, como cartazes, folhetos, etc. Lá ele adquiriu experiência, e pôde utilizar o que ele aprendia na faculdade.

Um ramo interessante é o ramo gráfico. Quem trabalha em gráfica percebe o quanto se aprende, seja em logística, administração do tempo e até criação.

Muitas vezes o cliente chega sabendo o que ele quer que apareca no material a ser feito, mas não sabe como deve aparecer. É aí que entra em ação o profissional de comunicação para, junto ao cliente, criar e estudar as possibilidades para chegar a um resultado agradável. Tanto que, muitas vezes, criamos duas provas para o cliente: uma conforme ele passou a nós, e uma outra com uma sugestão de layout criada pela gráfica. O que ocorre na maioria das vezes é a aceitação do modelo da gráfica, ou a criação de um híbrido, unindo elementos das duas sugestões.

Nem sempre conseguimos um emprego na área logo de cara, mas precisamos ficar atentos às oportunidades à nossa volta.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Vendedor Externo e Interno

Quando estamos no shopping olhando uma vitrine, qual a pessoa mais chata que podemos encontar? Muitos dirão que é um vendedor, que fica no nosso pé. Entranto, corporativamente, este funcionário é mais importante do que podemos imaginar à primeira vista.

90% do relacionamento com o cliente externo depende do vendedor externo, desde o primeiro contato, audição das necessidades, fechamento do pedido e entrega. Assim, uma grande responsabilidade está sobre ele: conseguir passar à empresa o que o cliente realmente quer.

Existem outros casos em que o vendedor externo é importantíssimo. Apesar de haver diferenças de preço entre o mesmo serviço, prestado por empresas diferentes, o vendedor torna-se um diferencial na hora do cliente fechar negócio, seja por vender bem ou por- muitas vezes- já ser conhecido do cliente. Muitos clientes ainda preferem fechar negócio com conhecidos por ser - ao menos psicologicamente- garantia de sucesso na negociação e na entrega/ prestação do produto ou serviço . Muitas vezes, ainda que o vendedor mude de empresa, o cliente o procura para fechar negocio, acompanhando o vendedor.

O vendedor e também aquele que escuta as reclamações do cliente, quando ele vai entregar um serviço ou produto, quando este se encontra fora dos padrões combinados. Nesta hora, cabe ao bom vendedor tentar conversar com o cliente para que este aceite a mercadoria, seja através de uma política de descontos acompanhada pelo proprietário ou gerente da empresa, seja por negociação direta com o cliente.
O vendedor muitas vezes não consegue resolver por si só o problema. Então, nesta hora, ele torna-se a peça fundamental que, por conhecer a empresa e seus funcionários, sabe escolher quem dela pode passar a atuar junto ao cliente para tentar solucionar o problema.

Há também o vendedor interno, aquele que atende os clientes sem sair da empresa. Seja no balcão, seja na vitrine ou pelas prateleiras da loja, sua missão é uma: atender ao cliente visando a consumação da venda.
Fazer contato com o cliente e convence- lo a entrar na loja- quando em uma abordagem em frente a vitrine- não é uma missão não muito fácil. Mas, dentro da loja, já e mais fácil, bastando entender o que o cliente procura/ quer e mostrar as opções de produtos presentes na loja.
Um conhecimento em linguagem corporal ajuda muito nesta hora.
Tendo este conhecimento e possível saber qual será a reação do cliente, podendo assim mudar sua estratégia de abordagem.
E, por falar em abordagem, este é um tema a ser discutido, pois é deste primeiro contato com o cliente que, na maioria das vezes, depende o sucesso da venda.

Algumas vezes os vendedores acabam assustando e até espantando-os. Deve-se observar o cliente, suas reações na vitrine ou na loja, para decidir o momento certo da abordagem. Observe em qual produto ele está mais interessado, em qual prateleira ele volta mais vezes. Primeiramente, fique por perto -em silêncio-, como se só estivesse lá para arrumar alguns produtos, disfarçando. Assim, se o cliente precisar de ajuda, ele falará com você.

Outra situação comum é quando o cliente não sabe o que quer realmente. Ele vem à loja com um primeiro objetivo de olhar. Olhar as novidades, produtos novos, e com um segundo objetivo de adquirir um deste produtos, caso lhe agrade.

O que eu observo em lojas de departamentos é que a estratégia utilizada é deixar o cliente solto na loja, talvez por pensarem "há tantos produtos em nossa loja que o cliente vai escolher um, é inevitável". Mas esta estrategia não funciona sempre, pois eu sou um cinsumidor que consegue sair de mãos vazias de uma loja de departamentos.
Há um novo tipo de consumidor no mercado. Um que valoriza seu dinheiro, mas que não procura apenas as opções mais baratas, mas sim opções de qualidade, muitas vezes levando em conta o custo-benefício. É claro que, em uma loja, estes valores se curvam um pouco, pois a decisão de compra passa a ser ditada por outros fatores, onde podemos comprar até algo mais caro, se é para agradarmos alguém.
Outro exemplo: em uma família onde o marido é a fonte de renda e - por consequência está nas maos dele- o poder de decisão. Esta impressão pode estar equivocada.
Uma situação que comprova istó é quando a esposa diz a ele que gostou de algo e gostaria de comprá- lo. Ele muitas vezes cede e compra por causa da esposa. Assim, nota-se que a decisão de compra nem sempre está apenas com quem é a fonte de renda. Por isso, cabe ao bom vendedor descobrir de quem é a decisão de compra.

Descobrir a quem pertence a decisão de compra nos ajuda a formular uma estrategia de abordagem eficaz.

A seguir, alguns materiais de apoio do Scribd, que valem uma olhada:

• Expressão Pessoal Linguagem Corporal
• Apostila Atendimento ao Cliente

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Inspiração: Cartões de Visita

Imagem: DivulgaçãoImagem: Divulgação
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Google Online Marketing Challenge

Estão abertas as inscrições para o Online Marketing Challenge 2009, da Google. Até o dia 23 de janeiro, estudantes de todo o mundo podem se inscrever em grupos e apresentar estratégias de marketing para a web.

Funciona assim:
As equipes recebem US$200 em créditos no Google AdWords para trabalharem com negócios (comerciantes, empresas, etc) para, junto a eles, planejar uma campanhas de marketing (com a ferramenta on-line). As equipes esboçam uma estratégia, fazem a campanha, avaliam seus resultados e fornecem ao "cliente" as recomendações sobre como utilizar a internet para desenvolver mais sua empresa. As equipes submetem seus relatórios e são julgadas por um painel de acadêmicos.

Os criadores das melhores campanhas em escala mundial ganharão uma viagem ao Googleplex, em Mountain View, California. Os vencedores locais poderão conhecer as sedes de seus respectivos países.

Cerca de 1600 estudantes de 47 países participaram do concurso em 2008.

Saiba mais aqui.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Etapas da Campanha - Criação

Quando vemos uma campanha na TV ou em outro meio pensamos que é fácil para as agências chegarem àquela idéia. Entretanto, até a concepção, são dados vários passos para que a idéia e a campanha cumpram sua missão: vender.

Após a análise do briefing e do target, reuniões são feitas para a criação de um tema para a campanha, a idéia principal, sobre a qual todas as outras se apoiarão. Esta idéia pode estar evidente ou ser apresentada "disfarçada" em uma cor, frase ou elemento do cenário. Esta "idéia central" é aquela que prenderá a atenção do target, aquela que fará sua campanha atingí-lo.

Muitas vezes,a idéia é simples, como no exemplo:


Aqui, cada filho "incorpora" em si os presentes mais comuns dados às mães (chocolates e flores), e o terceiro incorpora o produto do anunciante (e, pelo número de corações que apareceram na mãe, ela gostou mais deste último presente). MENSAGEM PASSADA: MÃES GOSTAM MAIS DOS FILHOS / PRESENTES DADOS PELOS FILHOS SE ELES FOREM UM CELULAR DA TIM (ou, "Sua mãe vai gostar mais de você se você der um TIM a ela").

Mas, de onde tirar inspiração para a campanha? como ter a idéia-chave perfeita para ela?

Muitas vezes a idéia vem logo após ouvirmos o briefing e analisarmos o que o cliente pretende mas, outras vezes, travamos e não conseguimos chegar a idéia alguma. Nessas horas, é preciso relaxar e olhar em volta. A idéia perfeita pode vir quando estamos no ônibus, no carro, tomando banho ou navegando na internet. Veja estas imagens:

Imagem: divulgação

Imagem: divulgação

Imagem: divulgação

Imagem: divulgação

Imagem: divulgação

Este é um artista chamado Juliam Beever. Ele faz este tipo de pintura no asfalto, com giz de cera. Pode ser uma fonte de inspiração.

No próximo post continuarei a falar da criação da campanha, terminando a parte de inspiração, acabo a parte de criação e parto para a melhor parte: mão na massa! Aguarde tutoriais dos programas mais utilizados.

Fonte:Julian Beever

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Etapas da Campanha - Planejamento

Muitos estudantes de comunicação entram na faculdade com um intuito:
atuar na área de criação.
Sim , é divertido fazer aquela idéia fantástica que tivemos se
concretizar em um anúncio impresso, um comercial, spot ou hotsite, mas existe um fator muito importante que não pode ser deixado de lado, pois dele depende mais de 60% do sucesso da campanha: o Planejamento.

Após definir os objetivos da campanha (o que o seu cliente deseja atingir com a campanha), é preciso pensar em como atingir estes objetivos. é aí que entra o planejamento. Pegamos todas as informações sobre nosso cliente, analisamos o target (público-alvo), observamos a
verba de campanha e o prazo que temos para realizar estes objetivos.

As informações sobre nosso cliente são retiradas do Briefing, este documento tão importante. A partir dele traçamos o perfil de nosso target (consumidor). O que ele pensa sobre a empresa? Quantos anos ele tem? Qual classe social que ele pertence? Onde ele mora? Onde ele trabalha?

"Conheça seu inimigo". Na guerra e na comunicação esta frase tem muita valia. É claro que o target não é nosso inimigo, mas apenas com um profundo conhecimento sobre ele e seus costumes conseguiremos criar uma campanha eficaz. É tal como uma vacina: não adianta dar a vacina contra Tétano para tratar Gripe. Há uma vacina específica para cada doença. Assim é com as campanhas: criamos uma específica para cada target. É por isso que ele tem este nome. Pois temos que ter sempre um público-alvo em nossas campanhas. É claro que atingiremos pessoas fora do público que estabelecemos, mas o principal é atingir o target. Para isso, uma ferramenta muito útil é a Pesquisa.

A verba de campanha também é um fator importante. Se ela for muito baixa, e detectarmos a necessidade de que um aumento seria cruscial para o bom funcionamento dela, podemos sugerir ao cliente este aumento. Entretanto, a importância de se ter em mente o valor disponível para a campanha é também nos servir de guia para definir onde e como anunciar. Este fator está diretamente relacionado com o tempo de campanha. Se nosso cliente quer realizar uma promoção para vender um estoque de cosméticos que encalhou no depósito, haverá uma curta duração da campanha (a promoção tem de ser agora, já, para limpar o estoque). Então, não adianta fazermos uma inserção aqui e ali. Temos de utilizar meios de grande circulação (como jornais, revistas) e de divulgação rápida (TV). Novamente: a verba de campanha vai nos dizer o quanto e como anunciar. EM um apromoção deste tipo, devemos anunciar em todos os lugares que pudermos, ou nos meios que possuem maior cobertura, para que o maior número possível de pessoas saiba desta promoção, saiba da mensagem que você pretende passar.

A mensagem deve persuadir o consumidor a comprar o produto ou serviço anunciado, e a veiculação deve aplicar a pressão necessária de mídia para atingir um nível de intensidade suficiente, a fim de que a mensagem seja percebida. Aí entram fatores como a frequencia (número de vezes que sua campanha é veiculada no meio/ percebida pelo seu target). Novamente, deve-se fazer um planejamento a fim de que a frequência necessária seja atingida com a verba de campanha disponível. É como administrar o orçamento de uma casa de família. Temos aquela verba de "X" Reais por mês que tem que dar para fazer as compras, pagar algumas contas (senão todas) e dar possibilidade a uma pizza de vez em quando, ou um pastel na porta da faculdade com os amigos. Entretanto, assim como no orçamento familiar, no Planejamento de Campanha também ocorrem imprevistos. Se, numa família um carro pifa ou alguém fica doente, numa campanha, por exemplo, o caminhão da empresa de carreto que ia trazer o material promocional de seu cliente de São Carlos para São Paulo, para um evento que irá acontecer hoje, pifa no meio da estrada, e liga para você dizendo que quebrou o eixo.

Aí, cabe ao profissional agir rapidamente para contornar o melhor possível a situação. Esta carga TEM QUE estar no evento, senão a campanha vai por água abaixo. O Planejamento de Campanha pode prever este tipo de situação, bastando ter sempre em mãos o contato da empresa de carreto, para que esta libere outro caminhão para assumir a carga. Ou então, uma distração para entreter o público presente no evento até a chegada do material promocional.

Assim, o Planejamento é uma das chaves da campanha.

:)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Campanhas Interessantes

Dove Little Girls - campanha Dove pela auto estima



Sepultura em comercial da Volkswagen (novo Voyage)


:)

Etapas da Campanha - Briefing

O ponto áureo da carreira publicitária é a criação de uma campanha. É quando o profissional usa tudo o que ele aprendeu para que seu cliente alcance um objetivo: VENDER!

Entretanto, existem passos em uma campanha que orientam o profissional e o auxiliam a ter um bom resultado na campanha. Entre os primeiros passos está o Briefing.

O Briefing é um documento feito pela agência de Publicidade que contém um resumo de todas as informações sobre o cliente. Muitas vezes estas informações não são todas conseguidas com o cliente, sendo necessária uma pesquisa para obtê-las.
Aqui você pode baixar um modelo de Briefing para lhe orientar a como fazer o seu.

É com as informações contidas no Briefing que se dá início à idealização da campanha.

Com estas informações em mãos, é hora de determinar os objetivos da campanha, ou seja, o que seu cliente realmente quer e precisa. Ganhar mercado (aumentar a fatia de mercado que ele ocupa), aumentar as vendas em x%, o que seja. Aí passamos para a Pesquisa, e o Planejamento.

:)